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Tudo sobre Catatuas
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Cacatua Negra de Van Oorts

Probosciger a. stenolophus (van Oort 1911)
Inglês: Van Oorts Palm Cockatoo
Português: Cacatua Negra de Van Oorts

Distribuição: Norte da Nova Guiné desde o Rio de Mamberamo, parte ocidental de Irian, leste da baía de Collingwood , parte oriental da Papua e na Ilha de Japen. 

Descrição: Muito parecida com a aterrimus, porém maior. Tem um afilamento bem pronunciado das penas da crista (não mais curta como ocasionalmente é mencionado).

Comprimento: 68 cm e asa de 355: 410 mm.

Nota: Já foram descritas as subespécies alecto e a intermedius, porém não são reconhecidas. 

Hábitat:Floresta tropical, extremidades de floresta, áreas de clareiras, floresta secundária alta, áreas pantanosas e savanas com bosques de até 1.350 metros de altura. 

Status: Era comum, mas já não é achada em muitas áreas, está em risco de extinção por causa da captura e da caça. 

Hábitos: Vive isoladamente, em pares ou grupos pequenos de até 07 (sete) pássaros fora da estação de criação. Discreta, é vista principalmente empoleirada em árvores altas ou em vôo no começo da manhã ou ao entardecer. Freqüentemente está com a crista levantada, particularmente se transtornada. Voam com a crista abaixada e com batidas de asas lentas interrompidas por fases planeio, mantém contato umas com as outras com gritos durante o vôo, sua chamada de alarme é um guincho rouco e curto. Busca comida em árvores, ocasionalmente procura alimentação no chão. 

Características: O nome cacatua vem do malaio, Kakatua, que significa papagaio grande, pois seu porte pode atingir de 30 a 70 cm de comprimento. A maior parte dessas espécies possui uma charmosa crista de tamanho, cor e forma específica, que é erguida ou abaixada quando a ave está excitada ou alarmada. Muito ativa imitadora da fala humana, capaz de acrobacias e de se afeiçoar às pessoas. Extremamente elegante e vistosa vem conquistando seu espaço como companheira de estimação. Por ser uma ave rara que pode falar, fazer truques como: andar de patins, pegar objetos e etc., seu preço não é nada em conta, podendo variar entre 3 e 35 mil reais dependendo da espécie. São monogâmicas e uma das coisas interessantes sobre essa magnífica ave é que batem com a pata em cima do ninho para dizer que ele lhes pertence. Cacatuas são de natureza agradável, porém bastante ruidosas, inicialmente são tímidas. São mais reservadas em viveiros grandes, mas logo se tornam confiantes, ficam apáticas em gaiolas ou viveiros pequenos. Muitos pássaros destroem partes de madeira regularmente em viveiros e telas de arame também, então, proveja madeira para que elas possam destruir. É normalmente pacífica, porém durante o período de criação tende a atacar pássaros de viveiros próximos, bicando os dedos do pé de seus vizinhos, chegando muita das vezes a amputá-los. 

Dimorfismo: A fêmea é igual ao macho, porém menor e com a parte superior do bico também menor. 

Dieta natural: Sementes, nozes, frutas, bagas, raízes, brotos, insetos e suas larvas. 

Alimentação: Algumas espécies se alimentam exclusivamente nas árvores e outras também no chão. São pássaros que possuem bico bem forte e geralmente pesado, permitindo comer todo tipo de castanhas, grãos e mistura de sementes grandes e pequenas como: girassol, milho, aveia, trigo e sementes de abóbora. Gostam muito de milho verde, nozes, cana de açúcar, cenoura e pepino. Ainda comem também sementes germinadas, várias frutas (em particular maçãs), verduras e legumes, freqüentemente são seletivas, e ao se alimentar passam a fazer muito barulho, tornam-se relutantes em aceitar frutas, legumes e sementes diferentes. Os maiores problemas acontecem com a mudança de dieta durante aclimatação, nozes e avelãs são as que primeiro são comidas. Então se faz necessários suplementos minerais regulares e vitaminas. Não devem comer muita aveia no máximo três vezes por semana para não engordarem muito, animais gordos tem baixo índice de fertilidade. E nem muito girassol porque ataca o fígado, o ideal é uma ração que tenha uma mistura balanceada de sementes.

Período de reprodução: Cria de agosto a janeiro.

Reprodução: Sua reprodução não é freqüentemente alcançada. Durante o namoro suas bochechas ficam ainda mais vermelhas, sua crista se ergue e costuma fazer barulho com seus pés ou com pedaços de galhos batendo-os contra um tronco. Forneça galhos para forrar o ninho, obstrua parcialmente a entrada do ninho com uma madeira macia, isto estimula a reprodução. Forneça mais proteína animal antes e durante a criação. Quando os casais estão criando são sensíveis à perturbação e mudanças de ambiente. Durante esse período, é importante variar bastante a alimentação para que o filhote tenha um bom crescimento. 

Amadurecimento sexual: 08 a 10 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que uma cacatua pode viver em cativeiro, com os devidos cuidados, entre 40 e 80 anos e que consiga reproduzir até os 50 anos ou mais.

Quantidade de ovos: 01 único ovo por postura podendo fazer 02 posturas por ano. Ovo mede 48,9 x 36,5 mm.

Ninhos: Na natureza procuram por buracos em galhos grandes ou árvores mortas. A entrada de seu ninho estará geralmente a 10m de altura, com 1,30 m de profundidade e diâmetro de entre 25 cm e 60 cm. O casal roí todos os lados do ninho e gostam de forrá-lo com pequenos pedaços de madeira. Em cativeiro, os verticais em “L” são os preferidos porque evita que os pais ao descer se joguem em cima do filhote. Deverão ser revestidos de chapa na entrada, nos cantos externos e algumas partes internas, para que elas não o destruam. É interessante que a boca do ninho seja protegida por uma folha de zinco, assim como as quinas que o bico delas pode alcançar por cantoneiras de ferro, para evitar que elas o destruam. Além disso, deve-se pregar uma tela por dentro da boca até o fundo do ninho, para facilitar sua descida e subida.

Tempo de incubação: 28 a 35 dias.

Filhotes: O filhote têm a parte superior do bico bem mais claro que os adultos. Sai do ninho com 95 a 110 dias e se torna independente de 4 a 6 semanas após deixá-lo.

Viveiros: Ideal 8x3x2m. Há necessidade de viveiros grandes para a reprodução. Podem ser criadas em gaiolas de 1m/1,2m/3m, mas há necessidade de entretenimento, do contrário, pode desenvolver vários vícios como o de gritar alto, destruir com o bico tudo ao seu redor e até arrancar as próprias penas. A solução é mantê-la ocupada com coisas para brincar e mastigar como: poleiros, brinquedos de madeira ou os importados próprios para ela, ossos de couro de boi para cães e alimentos de difícil acesso (nozes, sementes, castanhas, vagens e etc.). Por causa de tal comportamento e por serem monogâmicas, aconselha-se manter apenas um casal em cada viveiro. Se for mais de um par, devem ser mantidos distantes, pois costumam se agredir causando ferimentos e até a morte, em viveiros grandes se sentem mais seguras e a reprodução é melhor.
Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 13mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas significa doença. 
Fonte:http://www.avedomestica.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=2230&Itemid=271

Cacatua-branca / White Cockatoo


Nome Científico: Cacatua alba

Descrição

São aves de porte médio, sendo que as fêmeas atingem em torno de 48 cm de comprimento e pesam cerca de 400 gramas. Já os machos atingem 800 gramas e normalmente apresentam uma cabeça mais larga e um bico mais comprido. Possuem as penas brancas contrastando com os olhos, bico e pés que são pretos. Uma das características mais marcantes é sua exuberante crista, que é erguida ou abaixada de acordo com o grau de excitação. Na maioria dos casos é possível diferenciar o sexo dessa espécie pela cor da íris dos olhos, pois a fêmea possui a íris de cor castanho e o macho de cor preta.

Distribuição Geográfica

Podem ser encontradas nas Ilhas Molucas do Norte e Central, mais especificamente em Obi, Halmahera, Ternate, Bacan e Tidore, Indonésia.

Habitat

Vivem em montanhas e florestas úmidas.

Alimentação

Na natureza, alimentam-se de frutas, sementes, grãos secos, larvas e até mesmo de insetos.

Reprodução

A partir dos 4 anos de vida já estão sexualmente maduras. A fêmeas depositam cerca de 2 a 3 ovos que ela e o macho chocam alternadamente durante 26 a 30 dias. Os filhotes dão seu primeiro vôo após 2 ou 3 meses.

Cuidados em Cativeiro

Estes animais são afetuosos e brincalhões com o dono, tornando-se extremamente doces quando se tem muito tempo para lhes dispensar. Instalações adequadas são importantes para o bom desenvolvimento desta espécie. Recintos internos com 60cm de profundidade x 60 de largura x 60 de altura (gaiolão individual) e 120 x 60 x 60 cm (viveiro), com fio 14 e malha espaçada em 2,5cm são adequados. Os Recintos externos devem ser confeccionados sem vigamento de madeira (roem) e com chão de cimento inclinado, com dimensões de 7,2 x 1,8 x 2,4 m. Devem ser utilizados poleiros de galhos ásperos e redondos de 2 a 6 cm de diâmetro. O comedouro e bebedouro devem ser de cerâmica esmaltada ou aço inox instalados a 1 metro do chão. A alimentação destas aves deve ser adquirida em casas especializadas. Sua dieta pode ser composta por frutas, sementes e grãos, legumes e ração comercial específica. Quando estiver calor borrife as suas penas, pois na natureza, estas aves vivem em ambientes muito úmidos, necessitando de alta umidade.

Curiosidades

As cacatuas são psitaciformes, pertencentes à família Psittacidae, que reúnem cerca de 330 espécies. São muito semelhantes aos papagaios, pois apresentam bico curvo e morfologia zigodáctila dos pés. Na natureza as cacatuas são amigáveis e pacíficas, podendo ser vistas em pequenos ou grandes grupos entre as copas das árvores. É um dos poucos psitacídeos que apresentam coloração totalmente branca. Alimentam-se principalmente no solo, mas são boas voadoras. Suas asas são afiladas ou arredondadas e quase sempre voam em bandos ruidosos, que podem ter desde pares até centenas de aves. Podem viver por até 80 anos e sua situação na natureza é considerada vulnerável, principalmente devido ao tráfico ilegal de animais.
Fonte: http://www.galpaoanimal.com.br/catalogo_item.asp?id=2|aves.asp|Animais|45

Cacatua-rosa


Nome popular: Cacatua-rosa
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Nome científico: Cacatua leadbeateri
Nome inglês: Cockatoo
Nome em Espanhol: La Cacatúa Inca
Comprimento: até 46 cm
Vida Média: até 80 anos
Alimentação: frutos, sementes, raízes; às vezes, insetos e larvas
Postura: 3 a 4 ovos de cada vez
Período de incubação: 25 dias

CARACTERÍSTICAS
Quatro dedos opostos aos pares. Crista erétil.
Ao contrário do que se poderia imaginar, o nome de cacatua não vem do ruído que ela faz.
Vem de uma palavra malaia que significa tenaz. A grande cacatua-negra tem um bico tão forte que é capaz de entortar barras de ferro. Com uma bicada, ela consegue partir a casca da mais dura noz. Inteligentes e imprevisíveis, as cacatuas adoram tagarelar.
Empoleiradas no alto das árvores, passam o dia inteiro chamando umas pelas outras. Sua memória é excelente. Elas sabem imitar as vozes de outros animais e a fala humana. Existem 17 espécies desta belíssima ave. Elas vivem em bandos, tanto nas arvores como no chão, nas florestas da Austrália, Indonésia e Nova Guiné. Diferem principalmente no tamanho e na cor das penas e crista. Algumas são muito coloridas, outras quase inteiramente pretas ou brancas. Alimentam-se durante o dia e, para auxiliar a digestão, engolem pedrinhas que conservam na moela. Macho e fêmea formam casais permanentes e criam seus filhotes juntos. São geralmente fáceis de domesticar. A cacatua grande de crista amarela é conhecida pela facilidade com que aprende a "falar"e a fazer toda a sorte de truques.
Fonte: www.felipex.com.br

Cacatua-das-molucas

Ordem: Psittaciformes

Família: Cacatuidae

Nome popular: Cacatua-das-molucas

Nome em inglês: Salmon crested cackatoo

Nome científico: Cacatua molusccensis

Distribuição geográfica: Indonésia

Habitat: Regiões costeiras, montanhas e florestas.

Hábitos alimentares: Sementes, castanhas, frutas, bagas e possivelmente insetos e larvas.

Reprodução: Período de incubação de 30 dias, botando aproximadamente 2 ovos.

Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 50 anos.

Situação atual: Ameaçada de extinção



As Cacatuas são aves pertencentes à família dos cacatuídeos, parecidas com os nossos papagaios. Diferenciam-se destes pela presença de uma grande crista móvel, semelhante a uma coroa. Além disto, ao contrário dos papagaios que possuem plumagem muito colorida, as cacatuas apresentam coloração mais simples.
As cacatuas das molucas (Cacatua molusccensis) apresentam plumagem branca, rosada ou alaranjada, medem de 40 a 50 cm de comprimento e chegam a pesar 900 gr. É a maior espécie pertencente à família dos cacatuídeos. Ocorrem na Indonésia, nas montanhas e florestas das regiões costeiras. A sua dieta é constituída por sementes, castanhas, frutas, podendo incluir insetos e larvas. 

Fazem seus ninhos no interior do oco de árvores. Na estação reprodutiva a fêmea põe de 2 a 3 ovos, que são incubados pelo casal. O período de incubação dura de 28 a 30 dias. Os filhotes permanecem no ninho, sob o cuidado dos pais, por aproximadamente 14 semanas. 
Em cativeiro, foram observados indivíduos que chegaram aos 50 anos de idade. 

A maioria das espécies de aves pertencentes à família dos cacatuídeos está ameaçada de extinção. A cacatua-das-molucas encontra-se, atualmente, classificada no Estado de Conservação: Vulnerável à extinção, segundo a organização “BirdLife”.


Por Ana Luiza Varella de Almeida
Bióloga do Setor de Aves
Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br/aves/cacatuadasmolucas.htm

Cacatua galerita

CACATUA GALERITA

Distribuição: Parte oriental e sul do leste da Austrália até a parte mais sul da parte meridional da Austrália, Tasmânia e Ilha Rei. Foi introduzida na Nova Zelândia.

Descrição: Em geral sua plumagem é toda branca, sua orelha é coberta por penas amarelas claras e tem a crista amarela. Debaixo da asa e na parte interna do rabo, tem uma cor amarela clara, o anel ao redor do olho é branco e ocasionalmente pode ser de cor azul bem claro, sua íris é marrom quase preta e os pés cinza.

Comprimento: 50 cm e asa 295: 390 mm.

Hábitat: Florestas, áreas parcialmente abertas, bosques abertos, extremidades de floresta e áreas a 1,500m semi-áridas com árvores e localidades a 2,400 m. Alimentam-se regularmente em áreas cultivadas e próximas a comunidades.

Status: Tem sido comum. Em algumas localidades sua população tem diminuído por causa da caça e do comércio.

Hábitos: Na Nova Guiné permitem a aproximação, porém na Austrália é freqüentemente difícil. É distinguida por causa do seu barulho. Não é difícil de vê-la na folhagem. Andam aos pares ou em bandos pequenos de até 30 pássaros. Fora do período de reprodução já foram vistos bandos com mais de 100 pássaros na Austrália, excepcionalmente pode ser encontrada em bandos ainda maiores se alimentando em árvores. Preferem para poleiro, árvores altas em extremidade de floresta, ao amanhecer voam e gritam ruidosamente quando estão próximas de poças d´água, passam o dia nas áreas de alimentação, preferem se alimentar em árvores, mas também vão ao solo, muito cautelosas, alguns pássaros montam guarda enquanto o bando se alimenta. Passam as horas quentes do dia na sombra das copas das árvores, retornando as árvores de descanso ao entardecer e de lá, gritam e alguns brigam até anoitecer. Migram entre diferentes altitudes no inverno e verão, seus vôos são bastante regular, com batidas de asas fracas intercaladas com planeio, freqüentemente em círculos largos, extensos. O vôo é acompanhado por chamadas, gritos repetidos e altos, mas também de vez em quando, assobia ou gorjeia. Sua chamada de alarme é bem estridente.

Características: O nome cacatua vem do malaio, Kakatua, que significa papagaio grande, pois seu porte pode atingir de 30 a 70 cm de comprimento. A maior parte destas espécies possui uma charmosa crista de tamanho, cor e forma específica, que é erguida ou abaixada quando a ave está excitada ou alarmada. Muito ativa imitadora da fala humana, capaz de acrobacias e de se afeiçoar às pessoas. Extremamente elegante e vistosa vem conquistando seu espaço como companheira de estimação. Por ser uma ave rara que pode falar, fazer truques como: andar de patins, pegar objetos e etc., seu preço não é nada em conta, podendo variar entre 3 e 35 mil reais dependendo da espécie. São monogâmicas e uma das coisas interessantes sobre essa magnífica ave é que batem com um dos pés em cima do ninho para dizer que ele lhes pertence. Cacatuas são de natureza agradável, porém bastante ruidosas. Inicialmente são tímidas. São mais reservadas em viveiros grandes, mas logo se tornam confiantes. Muitos pássaros destroem partes de madeira regularmente em viveiros e telas de arame também, então, proveja madeira para que elas possam destruir. Galhos frescos são ignorados freqüentemente, mas madeira podre e tábuas serão destruídas completamente. É normalmente pacífica, porém durante o período de criação tende a atacar pássaros de viveiros próximos, bicando os dedos do pé de seus vizinhos, chegando muita das vezes a amputá-los.

Dimorfismo: Só se consegue distinguir machos e fêmeas pela íris, onde o macho terá a íris quase preta e a fêmea um castanho avermelhado.

Dieta natural: Sementes, frutas, bagas, brotos, flores, insetos e suas larvas, regularmente se alimentam em áreas cultivadas.

Alimentação: Algumas espécies se alimentam exclusivamente nas árvores e outras também no chão. São pássaros que possuem bico bem forte e geralmente pesado, permitindo comer todo tipo de castanhas, grãos e mistura de sementes grandes e pequenas como: girassol, milho, aveia, sementes de ervas daninhas, trigo e semente de abóbora. Gostam muito de milho verde, cana de açúcar, cenoura e pepino. Ainda comem: sementes germinadas, várias frutas (maçã, laranja, cerejas, uvas e etc.), verduras e legumes, freqüentemente são seletivas, e ao se alimentar passam a fazer muito barulho, tornam-se relutantes em aceitar frutas, legumes e sementes diferentes. Então se fazem necessários suplementos minerais regulares e vitaminas. Não devem comer muita aveia no máximo três vezes por semana para não engordarem muito, animais gordos tem baixo índice de fertilidade. E nem muito girassol porque ataca o fígado, o ideal é uma ração que tenha uma mistura balanceada de sementes.

Período de reprodução: Cria na Austrália meridional de agosto a janeiro, ao norte, de maio a setembro, na parte meridional da Nova Guiné de agosto a novembro e no norte em fevereiro.

Reprodução: É regularmente alcançada. Deve-se isolar os casais em viveiros grandes, notoriamente sossegados. São muitas vezes sensíveis as inspeções do ninho. Em exibição de namoro quando da aproximação do macho, a fêmea levanta sua crista, move a cabeça para cima e para baixo, de um lado para outro, acariciam-se mutuamente e finalmente copulam. Forneça galhos com folhas para forrar o ninho, obstrua parcialmente a entrada do ninho com uma madeira macia, isto estimula a reprodução. Forneça mais proteína animal antes e durante a criação. Ambos chocam, fazem um revezamento, o macho durante o dia e a fêmea à noite. Durante esse período, é importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento. Quando é possível, é interessante que a medida em que a fêmea bote os ovos, vá se retirando e colocando ovos de plástico e assim que ela termine de botar o último ovo, retire-se os de plástico e coloque os de verdade, para que ela comece a chocá-los todos ao mesmo tempo, evitando-se assim que os filhotes nasçam em dias diferentes, o que seria muito ruim porque os que nasceram primeiro, muitas das vezes não permitem que os mais novos se alimentem direito, vindo no final a falecer.

Amadurecimento sexual: 04 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que uma cacatua pode viver em cativeiro, com os devidos cuidados, entre 40 e 80 anos e que consiga reproduzir até os 50 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 02 a 03 ovos normalmente, ocasionalmente acontece de estarem infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer duas posturas por ano. Ovo mede 46,5 x 33,5 mm.

Ninhos: Na natureza fazem seus ninhos em ocos de galhos ou árvores mortas, de preferência eucaliptos altos ao lado de cursos d´água, a entrada do ninho estará entre 1 e 20 m do solo. O casal roí todos os lados do ninho e gostam de forrá-lo com folhas de eucalipto. Os verticais em “L” são os preferidos porque evita que os pais ao descer se joguem em cima dos filhotes. Deverão ser revestidos de chapa na entrada, nos cantos externos e algumas partes internas, para que elas não o destruam. É interessante que a boca do ninho seja protegida por uma folha de zinco, assim como as quinas que o bico delas pode alcançar por cantoneiras de ferro, para evitar que elas o destruam. Além disso, deve-se pregar uma tela por dentro da boca até o fundo do ninho, para facilitar sua descida e subida. Havendo a possibilidade, os ninhos feitos de toco de árvore têm uma ainda melhor aceitação.

Tempo de incubação: 29 a 30 dias.

Filhotes: Os filhotes são iguais aos adultos. Após 01 ano as fêmeas podem ser identificadas pelas íris que começam a clarear e só com 04 anos é que a cor se define por completo. Podem nascer os 02, mas não é incomum que a mãe só alimente 01 dos filhotes. Saem do ninho com 9 a 10 semanas e se tornam independentes de 4 a 6 semanas após deixá-lo.

Viveiros: Ideal deverá ter 5x2x3m. Podem ser criadas em gaiolas de 1m/1,2m/3m, mas há necessidade de entretenimento, do contrário, pode desenvolver vários vícios como o de gritar alto, destruir com o bico tudo ao seu redor e até arrancar as próprias penas. A solução é mantê-la ocupada com coisas para brincar e mastigar como: poleiros, brinquedos de madeira ou os importados próprios para ela, ossos de couro de boi para cães e alimentos de difícil acesso (nozes, sementes, castanhas, vagens e etc.). Por causa de tal comportamento e por serem monogâmicas, aconselha-se manter apenas um casal em cada viveiro. Se for mais de um par, devem ser mantidos distantes, pois costumam se agredir causando ferimentos e até a morte, em viveiros grandes se sentem mais seguras e a reprodução é melhor.

Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.
Fonte: http://www.avedomestica.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=1634&Itemid=271

E é logico a nossa Famosa Calopsita cheers 
Calopsita (Nymphicus hollandicus)

As calopsitas têm sua origem na Austrália, sendo um psitacídeo pertencente à família das Cacatuas . 
A esta família temos também os papagaios e periquitos, para citar apenas os mais conhecidos. Sua classificação científica é Nymphicus hollandicus. 
A primeira descrição científica desta espécie ocorreu no ano de 1792 . Porém somente a partir de 1884, na Europa, elas começaram a fazer parte das criações. 
Em 1949 houve uma maior disseminação da espécie com o surgimento da primeira mutação documentada,a Arlequim , no estado da Califórnia ( Estados Unidos ) . 
A partir da década de 1970 houve a introdução destas aves no Brasil de forma organizada. 
Assim como as Cacatuas é uma bela ave possuidora de uma crista ereta que se movimenta de acordo com os sentimentos da ave. 
É uma ave de tamanho médio ( aproximadamente 30 cm quando adulta ). Possui um comportamento pacífico o que permite que conviva com diversas aves, mesmo as de menor porte. Muitos machos em espaço reduzido, porém, podem resultar em problemas de agressividade . 
Normalmente não é uma ave barulhenta a menos que se sinta ameaçada. 
Seu tempo médio de vida na natureza é de cerca de 30 anos. 
As que se encontram em cativeiro possuem uma média de vida de 15 a 20 anos. 
Possui grande variedade de cores atualmente ( mutações ). Abaixo mostramos alguns exemplos destas variedades :

Arlequim

cinza e amarelo claro,
cabeça amarelo forte, bochechas vermelhas e crista amarela.

Cara Branca:Parte das penas em cinza e branco e cabeça e crista branco (bochecha cinza claro quando femea e quando macho inteiro branco 
Canela

cor cinza substituída pelo marrom.

Femeas o corpo e cabeça cinza ou marrom e macho corpo cinza e cabeça amarela ambos bochechas laranja.

Pérola

faces amarelas salpicadas de cinza, crista amarela riscada de cinza, penas das costas do branco ao amarelo, 
cauda amarela e peito e barriga listrados de amarelo e cinza.

Lutino

Macho e Fêmea: cor predominante branco com pigmentações amarelas (dando a entender que são amarelos) com olhos e bochechas vermelhas e crista e cabeça amarelos.

Cara Branca

macho com cabeça branca, crista cinza e bordas das asas brancas e fêmea com corpo cinza, 
bordas das asas brancas e face interior da cauda com estrias pretas e brancas.

Albina

Totalmente branca . Por vezes com olhos vermelhos.

As mutações mencionadas existem em virtude de fixações de características efetuadas por criadores. Como característica predominante os machos possuem cabeça e crista amarela além de uma 'bochecha' circular vermelha em cada lado do rosto. 

As fêmeas possuem cabeça cinza e crista cinza amarelado também com uma 'bochecha' circular vermelha em cada lateral (embora fêmeas possuam esta mancha levemente mais suave ) . 

A cauda do macho é totalmente negra na parte de baixo sendo que na fêmea existe uma alternância de negro com amarelo ( dando uma impressão 'rajada' ) . 

Deve-se notar, entretanto, que conforme as mutações, estas regras mudam. 

As calopsitas de variedade Lutino (por exemplo) possuem uma tendência ao branco-amarelado por todo seu corpo. As variedades acima mostradas devem ser tomadas apenas como referência.
Existem atualmente diversas mesclas dos mais variados tipos e cores. Existe a variedade pérola que possui as 'pérolas' da mesma cor das penas, possuindo apenas o contorno cinza, por exemplo. 

Fazem seus ninhos em árvores (preferindo troncos de árvores mortas) , geralmente próximos a cursos de água e cachoeiras. Podem se reproduzir o ano todo, porém devem ser tomados cuidados para se evitar a exaustão . A migração destas aves, na natureza, é controlada pelo ciclo das águas
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